Oi, pessoal!
O patchwork feito no carton mousse é a técnica básica que iniciou o trabalho de aplicação de tecidos em isopor. O carton mousse é feito com o isopor depron, só que tem um papel cartão branco (acid free) aplicado em ambos os lados do isopor, embora alguns tenham o cartão aplicado em, apenas, um lado. A utilização desse cartão na técnica do patchwork embutido amplia as possibilidades desse trabalho já que o mesmo, por possuir o cartão, permite que sejam feitos desenhos e pinturas, além da incrustração de tecidos. É largamente usado na França onde tem o nome de 'incrustation de tissus sur carton mousse' (ou carton plume) e, também, 'tableaux tissus sur carton mousse'. Esse trabalho vem sendo feito a pelo menos 200 anos e em umas das fotos que vou deixar aqui, até deixei uma anotação escrita (data e uma seta), mostrando que o trabalho foi feito em 1890 e poucos. É usado, basicamente, para se fazer quadros que, depois, serão emoldurados e colocados na decoração da casa.
Para fazer essa técnica precisamos de um motivo, um desenho. Esse desenho será transferido para o cartão usando um carbono clarinho. Depois o desenho será todo ele contornado com pena e nanquim - se bem que hoje temos a caneta de tinta permanente e aquela chinesinha que tem uma ponta bem fina seria ideal para se fazer o desenho - e depois usamos tintas que podem ser aquarelas ou acrílicas bem aguadas para pintar alguns poucos elementos. Não é necessário saber desenhar ou pintar. O desenho pode ser copiado e a pintura é muito leve, só indicando outros elementos, nem um pouco detalhada. Isso permite que mesmo pessoas sem treino algum no desenho e na pintura possam realizar, tranquilamente, o trabalho.
A aplicação dos tecidos segue a mesma linha do patch no isopor, o patch embutido. Cortamos o cartão usando um estilete de ponta fina e vincamos, viramos, o tecido para dentro de modo a prendê-lo no cartão. Mas, permite algumas outras variações como, por exemplo, podemos usar usar cetins, sedas, rendas, veludos não muito grossos e, claro, algodão também. Usa, também, a colagem de pequenas flores feitas de tecido, laços de fitas, lantejoulas, viés, fios metalizados e afins. Outra grande diferença nesse tipo de trabalho é que são permitidos os franzidos e tecidos presos somente em um lado, deixando a ponta do mesmo solta imitando, por exemplo, o babado de um vestido de uma dama. Os temas podem ser os mais variados, passando pelo infantil, rural, etc. Mas, os mais bonitos na minha opinião são os que representam as damas, cavalheiros e temas similares.
Ou seja, é uma técnica que abre vários caminhos para várias possibilidades já que permite praticamente tudo. Na hora do trabalho é só uma questão de analisar bem a figura, escolher os tecidos, cores e padronagens corretos, fazermos a aplicação correta de acordo com o resultado que estamos buscando. Bom gosto, acima de tudo! Alguns trabalhos podem ficar bem estranhos caso a boa combinação dos materiais usados não seja feita com atenção. Observando bem as figuras que vou deixar aqui, não será difícil intuir o modo de aplicar os tecidos para que se consiga um determinado resultado.
Por exemplo: Na figura ao lado, foi aplicado cetim cor de rosa que foi cortado bem maior no comprimento e depois ele foi vincado de modo a ficar franzido. É preciso fazer uma boa distribuição do tecido ao longo do desenho, de modo que não fique embolado em uma parte e esticado em outra. Requer só um pouco de treino.
Já nessa outra figura, os babados da saia foram presos somente na parte de cima, também franzidos, deixando que o babado ficasse solto na parte de baixo, dando muito mais realidade à saia da figura. Observe que os laços ficaram muito grandes em relação ao tamanho do vestido e ficou essa impressão de uma coisa meio confusa. Por isso digo para prestar bem atenção na combinação dos materiais usados, cores, padronagens, na proporção, etc. Por ser um trabalho delicado, acredito mesmo que 'menos' é 'mais'.
Nessa aqui, foi feito o trabalho de incrustração normal e, depois, a artista pegou uma renda transparente e franziu na ponta superior e vincou. Pegou a renda solta franziu na outra ponta e vincou (incrustrou, prendeu na fenda) na altura do braço da menina deixando todo o resto solto sobre a figura, o que deu essa impressão de um véu, mesmo. Depois, colou pequenas rosas feitas de tecido sobre o franzido. Muito interessante esse resultado.
Vou deixar aqui várias fotos de vários trabalhos feitos nessa técnica do patch no carton mousse e riscos, também, para que vocês possam se inspirar e para dar à vocês um ponto de partida de modo que vocês possam testar a mão na técnica. Vamos lá, então!!!
O patchwork feito no carton mousse é a técnica básica que iniciou o trabalho de aplicação de tecidos em isopor. O carton mousse é feito com o isopor depron, só que tem um papel cartão branco (acid free) aplicado em ambos os lados do isopor, embora alguns tenham o cartão aplicado em, apenas, um lado. A utilização desse cartão na técnica do patchwork embutido amplia as possibilidades desse trabalho já que o mesmo, por possuir o cartão, permite que sejam feitos desenhos e pinturas, além da incrustração de tecidos. É largamente usado na França onde tem o nome de 'incrustation de tissus sur carton mousse' (ou carton plume) e, também, 'tableaux tissus sur carton mousse'. Esse trabalho vem sendo feito a pelo menos 200 anos e em umas das fotos que vou deixar aqui, até deixei uma anotação escrita (data e uma seta), mostrando que o trabalho foi feito em 1890 e poucos. É usado, basicamente, para se fazer quadros que, depois, serão emoldurados e colocados na decoração da casa.
Para fazer essa técnica precisamos de um motivo, um desenho. Esse desenho será transferido para o cartão usando um carbono clarinho. Depois o desenho será todo ele contornado com pena e nanquim - se bem que hoje temos a caneta de tinta permanente e aquela chinesinha que tem uma ponta bem fina seria ideal para se fazer o desenho - e depois usamos tintas que podem ser aquarelas ou acrílicas bem aguadas para pintar alguns poucos elementos. Não é necessário saber desenhar ou pintar. O desenho pode ser copiado e a pintura é muito leve, só indicando outros elementos, nem um pouco detalhada. Isso permite que mesmo pessoas sem treino algum no desenho e na pintura possam realizar, tranquilamente, o trabalho.
A aplicação dos tecidos segue a mesma linha do patch no isopor, o patch embutido. Cortamos o cartão usando um estilete de ponta fina e vincamos, viramos, o tecido para dentro de modo a prendê-lo no cartão. Mas, permite algumas outras variações como, por exemplo, podemos usar usar cetins, sedas, rendas, veludos não muito grossos e, claro, algodão também. Usa, também, a colagem de pequenas flores feitas de tecido, laços de fitas, lantejoulas, viés, fios metalizados e afins. Outra grande diferença nesse tipo de trabalho é que são permitidos os franzidos e tecidos presos somente em um lado, deixando a ponta do mesmo solta imitando, por exemplo, o babado de um vestido de uma dama. Os temas podem ser os mais variados, passando pelo infantil, rural, etc. Mas, os mais bonitos na minha opinião são os que representam as damas, cavalheiros e temas similares.
Ou seja, é uma técnica que abre vários caminhos para várias possibilidades já que permite praticamente tudo. Na hora do trabalho é só uma questão de analisar bem a figura, escolher os tecidos, cores e padronagens corretos, fazermos a aplicação correta de acordo com o resultado que estamos buscando. Bom gosto, acima de tudo! Alguns trabalhos podem ficar bem estranhos caso a boa combinação dos materiais usados não seja feita com atenção. Observando bem as figuras que vou deixar aqui, não será difícil intuir o modo de aplicar os tecidos para que se consiga um determinado resultado.
Por exemplo: Na figura ao lado, foi aplicado cetim cor de rosa que foi cortado bem maior no comprimento e depois ele foi vincado de modo a ficar franzido. É preciso fazer uma boa distribuição do tecido ao longo do desenho, de modo que não fique embolado em uma parte e esticado em outra. Requer só um pouco de treino.
Já nessa outra figura, os babados da saia foram presos somente na parte de cima, também franzidos, deixando que o babado ficasse solto na parte de baixo, dando muito mais realidade à saia da figura. Observe que os laços ficaram muito grandes em relação ao tamanho do vestido e ficou essa impressão de uma coisa meio confusa. Por isso digo para prestar bem atenção na combinação dos materiais usados, cores, padronagens, na proporção, etc. Por ser um trabalho delicado, acredito mesmo que 'menos' é 'mais'.
Nessa aqui, foi feito o trabalho de incrustração normal e, depois, a artista pegou uma renda transparente e franziu na ponta superior e vincou. Pegou a renda solta franziu na outra ponta e vincou (incrustrou, prendeu na fenda) na altura do braço da menina deixando todo o resto solto sobre a figura, o que deu essa impressão de um véu, mesmo. Depois, colou pequenas rosas feitas de tecido sobre o franzido. Muito interessante esse resultado.
Vou deixar aqui várias fotos de vários trabalhos feitos nessa técnica do patch no carton mousse e riscos, também, para que vocês possam se inspirar e para dar à vocês um ponto de partida de modo que vocês possam testar a mão na técnica. Vamos lá, então!!!
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Para compras à vista é só me mandar email: luciaheringer@uol.com.br
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A pesquisa para conseguir essas fotos e riscos foi beem longa - rs. Acho que o material que tem aqui é bem suficiente para que possam fazer vários trabalhos.
Mas, onde encontrar o cartão mousse? Bem, na Só Isopor costumava ter. Mas, caso não encontre basta que compre o isopor depron, um cartão de 100 ou 120g para scrapbooking (livre de ácido - acid free - senão amarela tudo muito rápido) e promover a colagem dos dois usando a cascorez rótulo azul. Quer uma dica bem legal? Lixe a superfície do isopor depron usando uma lixa bem fininha, tipo a 400, que a cola se adere com muito mais facilidade e, portanto, o cartão também, ok? Basta aplicar o cartão de um lado apenas do isopor. Depois é caprichar na execução da técnica, mandar fazer uma moldura bem bonita e pendurar na parede de sua casa, dar de presente ou vender. É um trabalho bastante criativo que, com certeza, agradará tanto quem faz quanto quem recebe!
Espero que tenham gostado da sugestão dessa semana!
Beijo carinhoso, pessoal!
Lu Heringer :)
Mas, onde encontrar o cartão mousse? Bem, na Só Isopor costumava ter. Mas, caso não encontre basta que compre o isopor depron, um cartão de 100 ou 120g para scrapbooking (livre de ácido - acid free - senão amarela tudo muito rápido) e promover a colagem dos dois usando a cascorez rótulo azul. Quer uma dica bem legal? Lixe a superfície do isopor depron usando uma lixa bem fininha, tipo a 400, que a cola se adere com muito mais facilidade e, portanto, o cartão também, ok? Basta aplicar o cartão de um lado apenas do isopor. Depois é caprichar na execução da técnica, mandar fazer uma moldura bem bonita e pendurar na parede de sua casa, dar de presente ou vender. É um trabalho bastante criativo que, com certeza, agradará tanto quem faz quanto quem recebe!
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