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12 de agosto de 2010

DECOUPAGE COM TECIDO + TERMOCOLANTE em TOALHA - SABONETE e CAIXA.

Pessoal, essa matéria deu trabalho para ficar pronta, viu? Não a técnica em si, porque é muuito fácil. Foi mais a edição dos vídeos, mesmo, que levou algum tempo para ser finalizada.

A idéia de fazer esse trabalho já estava na minha cabeça a um bom tempo. Tive contato com termocolante a alguns anos atrás e depois ficou, literalmente, guardado na gaveta - rs. Vinha observando alguns trabalhos de Patchcolagem em tecido que se utilizam do termocolante e pensei: 'Mas, o termocolante dá para aplicar em qualquer lugar que não derreta com calor. Seria legal poder mostrar isso para as pessoas.' Então, arregacei as mangas, bolei um projeto bem simples de ser executado e com um resultado, simplemente, MARAVILHOSO! As pessoas próximas a mim, que puderam ver de perto, ficaram encantadas com o resultado final das peças em separado e no conjunto. Já recebi encomendas. Esse é o trabalho pronto (clique para ver maior):



Então, vamos primeiro aprender a técnica básica do uso do TERMOCOLANTE + TECIDO. O principal aqui, é que os tecidos sejam, todos, previamente molhados, secados e passados, incluindo a toalha. Isso é para evitar que, depois de pronto, os tecidos venham a encolher e enfeiar todo o trabalho. Vamos acompanhar o vídeo com as explicações de como fazer o trabalho básico. É muito fácil:




Segunda e última parte da técnica básica

LIBERADO PARA TODOS OS PAÍSES! Editei novamente e troquei a música que era o que estava bloqueando a execução para vários países:




Agora vamos aprender a fazer a técnica na TOALHA:





Agora, vamos aprender a fazer a técnica no sabonete.




Depois de tudo pronto, entrei com uma farta camada de Termolina. Achei que escureceu o tecidinho claro do centro da flor. Talvez, se entrar com um squizz adesivo, bem esticado, bem pincelado sobre o tecido, isso não venha acontecer. É muito importante que o tecido seja impermeabilizado para poder receber os vernizes, ok?


Agora, vamos aprender a fazer a técnica na caixa:




Bem, a caixa recebeu uma camada de goma laca indiana. Depois, passei BOMBRIL nela toda. Gente, bombril deixa tudo lisiiiiinhooooo! Tira todas as imperfeições sem arranhar, sem riscar e com muita facilidade. Depois da caixa bem limpa com um pano levemente úmido, entrei com 3 camadas de LÁTEX BRANCO diluído ao ponto de poder fluir na pincelada. Usei o LÁTEX PREMIUM da Suvinil. Bem espesso. Rende que é uma maravilha. Dilui usando ÁGUA DESTILADA. A gente compra baratíssimo em posto de gasolina. É importante entrar com a água destilada na diluição desses tipos de produtos para que não criem fungos e, consequentemente, bolor, não somente na tinta em si como nos trabalhos feitos com ela, ok?

Depois da caixa toda seca com a tinta branca, entrei com a cor Vermelho na parte de fora da parte de baixo da caixa, incluindo fundo. Usei tinta PVA. Ficou um vermelho lindo porque tinha o fundo o branco por baixo dele. Se entrar com o vermelho direto no mdf vai ficar um vermelho escuro. Fica aqui a sugestão: sempre que for entrar com uma cor na caixa de mdf, passe uma ou duas camadas de branco por baixo, bem homogênea, sem manchas, que a cor irá manter o seu brilho e intensidade.

Ainda sobre a pintura da caixa, mais uma dica: Pinte com um quantidade razoavel de tinta e passe um rolinho de espuma para homogeinizar a pintura. Faça isso por áreas, ok? Fica perfeita! Lembrando que NÃO PODE PASSAR TINTA PVA ONDE FOR RECEBER O CALOR DO FERRO. A tinta pva é uma mistura de tinta acrílica com cola e a cola derrete e sai toda da caixa na hora da colagem.

Mais uma sugestão: Que tal entrar com um Flotado ao redor dos motivos? Para quem não sabe, flotado é aquela técnica de fazer sombreamento usando um pincel chanfrado com um pingo de tinta na ponta maior do pincel e água (ou o diluente da tinta) no restante. Faz um sombreado esfumaçado, aquarelado, que dá a impressão de que o elemento está flutuando. É muito bonito.

Mais ainda? Que tal colocar um relevo sobre os motivos da caixa? É só entrar com um squizz relevo transparente ou mesmo com a cascorez azul. Depois que a cola seca fica um elevado transparente que dá um efeito muito bacana. Acho que o mais importante, no caso da caixa feita do jeito que fiz, é não entrar com mais cor, esponjado ou qualquer outra coisa que venha adicionar informação visual a mais porque a caixa já está bem 'enfeitada' do jeito que está. Pode virar uma bagunça visual. No caso de não aplicar o passa fita, aí já tem mais campo para brincar.

Qualquer dúvida, é só deixar em 'comentários' que tento ajudar, combinado?

Bem, espero que vocês tenham gostado da técnica que bolei e que possam fazer muito bom proveito dela! Muito em breve, mais novidades! Minha cabeça anda fervilhando com idéias, ultimamente - rs. Amo muito tudo isso!


Beijo carinhoso e fique todos com Deus.


Lu Heringer. :)




ONDE ENCONTRAR O TERMOCOLANTE - AVBOND:

http://www.atelievirtualbr.com.br/

Clique em 'AVBond Plus' e depois em 'AVBond'. Lá tem endereços de lojas que vendem, também. Esse produto é de minha querida amiga Jane, pioneira, que trouxe toda a tecnologia dos USA para fabricar esse e outros produtos muito bons para as quilteiras e afins.






1 de agosto de 2010

LATONAGEM - CAIXA PRINCESA


Clique na imagem para vê-la com mais detalhes

Essa caixa tem cerca de 12x12cm na área da tampa e é maior na altura. É bem mais difícil trabalhar em áreas pequenas, mas é um exercício bem interessante. O risco usado para fazer esse trabalho é um dos que publiquei aqui no blog na matéria 'Latonagem -72 riscos maravilhosos'. É só procurar lá que vocês irão achá-lo.

Fiz algumas coisas que nunca havia feito antes, como a incrustração de chatons e a cobertura completa da tampa (incluindo laterais) com o alumínio totalmente liso para fora da área do medalhão. As laterais possuem, apenas, um arabesco com a inscrustração de um chaton no centro dele. O alumínio é inteiriço e a dobradura e colagem das quinas das laterais da tampa foi um desafio dentro do desafio - riso. Entretanto, não se nota sobreposição no acabamento dessas quinas o que me leva a crer que consegui meu intento.

Outra novidade para mim foi a de juntar duas técnicas que a tempos tinha vontade de ver qual seria o resultado visual: Latonagem + Mármore Italiano. O corpo da caixa foi feito na técnica do Mármore Italiano usando uma cor de verniz vitral no tom dos chatons (azul cobalto). Concluí que o resultado é muito interessante, plasticamente falando, com a mistura dessas duas técnicas. O fato de ter usado a mesma cor dos chatons ajudou a criar uma unidade entre as duas produzindo um efeito visual muito agradável.

O interior da tampa e caixa foram feitos na técnica da Flocagem usando, também, um azul igual ao azul dos chatons (a cor do floc usada foi o azul royal). Ou seja, essa peça possui, apenas, as cores prata do alumínio e da purpurina e a cor azul real dos chatons, verniz vitral e floc. É sempre mais seguro usarmos pouco contraste entre cores e texturas quando estamos em busca de um resultado mais clássico, mais fino, para as nossas peças. Caso opte por fazer um trabalho com cores quentes, sugiro que faça uso da técnica da Latonagem Dourada que ensino no meu Manual do Repujado e que trabalhe com a purpurina dourada. Cores frias (azul, verde, lilás, violeta, etc) combinam melhor com o prata e cores quentes (vermelhos, laranjas, marrons, etc) combinam mais com o dourado.

Bem, espero que tenham gostado do trabalho e que as explanações sobre ele sejam úteis.


Beijo carinhoso e até a próxima!


Lu Heringer.



Veja também:
Latonagem - 89 riscos - Nós Célticos.
Heringer's Preenchedor para Latonagem.

Informações sobre o material que vendo para latonagem, clique aqui.
Meu email: luciaheringer@uol.com.br


28 de julho de 2010

LATONAGEM - 89 RISCOS - NÓS CÉLTICOS.

Oi, pessoal!

Eu tenho verdadeira paixão pelos nós célticos desde muito garota e venho colecionando esse material já a bastante tempo. O primeiro trabalho que fiz na vida na técnica da latonagem, usando uma latinha de cerveja, foi um nó céltico. Acho esses designs tão interessantes, tão intrigantes, que fui pesquisar um pouco sobre a história deles:

'O uso de padrões interlaçados na arte teve origem no antigo império Romano. Apareceram primeiramente nos século III e IV- AC e podem ser vistos nos mosaicos que cobriam os chãos da antiga Roma. Interessantes evoluções no uso artístico dos nós são encontrados na arquitetura Bizantina, arte gótica, celta, islâmica, rússia medieval, etiópia e na arquitetura européia. Uma incrível variedade de padrões criados pelos interlaces são motivos dominantes na arte Celta antes da influência cristã que começou por volta de 450 DC. Os designs abriram caminho dentro dos manuscristos cristãos e na arte com a adição de representações tiradas da vida, como animais, plantas e até mesmo humanos.

No começo os motivos eram cordões entrelaçados, chamados 'tranças', que também podem ser encontrados em outras áreas da Europa, como a Itália no século VI. Um fragmento de um livro gospel, agora na biblioteca da Catedral de Durham que foi feito norte da Grã Bretanha no século VII, contém os primeiros exemplos de nós atados na maneira céltica de se fazer esse trabalho.
O estilo está mais comumente associado às terras Célticas, mas é também praticado extensivamente na Inglaterra e foi exportado para a Europa pelos irlandeses. Porém a denominação mundial para esse tipo de trabalho é a de 'Nós Celtas'.'

O Blog Aprenda a Fazer também é cultura - riso.

Para mim a principal e mais interessante característica dos nós célticos é não ser possível se dizer onde começam ou terminam. São entrelaçados que parecem não ter começo, meio ou fim, numa dança constante muito bonita e muito envolvente com resultados maravilhosos.

Nos riscos que estou trazendo para cá vocês vão encontrar desde os nós célticos mais clássicos, como no primeiro risco, até os mais modernos como no segundo risco. Quando se fala em nós célticos estamos falando de trabalhos mais parecidos com o primeiro risco, e vários níveis de elaboração, de um modo geral. Entretando, há uma nova corrente dedicada a representações mais intrincadas que incluem animais, pássaros, dragões que, de um modo geral, são entrelaçadas de forma muito complexa e por vezes de difícil entendimento e aceitação popular. Mas, na arte há espaço para tudo, não é verdade? Gostar ou não é uma decisão individual de cada pessoa.

Procurei trazer para vocês uma boa diversidade, não somente em formas (retângulos, círculos, bordas, quadrados, etc), mas também em níveis váriados de dificuldade de execução. A bem da verdade, não é uma tarefa muito simples fazer-se a latonagem com a representação dos nós celtas. Quanto mais complexo for o desenho, maior a dificuldade em executá-lo. Porém, existem vários motivos de execução simples para as que as iniciantes possam testar a mão. Por outro lado existem alguns literalmente 'infazíveis' - riso - e só estão aqui como registro da beleza dessa arte.

Os riscos não foram editados para que tivessem resolução grande. Portanto, haverá a necessidade de aumentar de acordo com o tamanho do trabalho a ser executado, seja num editor de imagem ou em uma copiadora. Deixo, agora, com vocês a seleção que preparei.


CLIQUE NAS IMAGENS PARA VÊ-LAS NO TAMANHO ORIGINAL


























































Nota: A marca dágua do meu blog nos riscos não indica a propriedade ou autoria dos mesmos e, sim, autoria de postagem. Infelizmente, pessoas copiam e colocam em seus próprios blogs como tendo sido elas que tenham feito, fora outra mais inescrupulosas que imprimem e vendem. O que as pessoas recebem aqui, com facilidade, é fruto de anos de trabalho e pesquisas. Como nem todo mundo valoriza e respeita isso, copia e não coloca a autoria de postagem e nem o link para cá, me obriga a fazer isso.


Bem, talvez agora vocês acreditem que eu estava falando muito sério quando disse que tenho riscos para latonagem para mais de dez vidas - hehe!!

Aproveito para dizer que esses riscos podem ser usados em uma infinidade de outros trabalhos. É um tema que normalmente agrada a maioria das pessoas por ter essa aura de mistério quanto à construção básica, não é verdade?

Espero que vocês tenham gostado mas, principalmente, que seja útil à vocês, de alguma forma!



Um beijo carinhoso.

Lu Heringer.


VISITEM MEU NOVO SITE!

www.casadalatonagem.com

luciaheringer@uol.com.br



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